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Tag: design

  • 5 livros para entender Design

    5 livros para entender Design

    É normal ficar perdido quando o assunto é Design. São tanto caminhos e problemas que esta profissão se envolve que as vezes é necessário parar e voltar ao básico. Excelente oportunidade para quem está curioso para conhecer um pouco mais sobre o tema. Seguem livros introdutórios, onde realmente você não precisa ser da área para entender e de divertir.

    #1-A Empresa Orientada Pelo Design – Marty Neumeier

    Livro sobre as vantagens de utilizar o Design na administração de empresas

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    Marty Neumeier consegue comunicar o que qualquer design sabe tacitamente fazer. O diferencial do livro é o senso de urgência que ele consegue imprimir a qualquer líder de empresa. Inove pelo design ou seja mais um liderando sua empresa por meio de soluções existentes com problemas também existentes que não criam valor real ao consumidor e usuário final. Se sua empresa quer oferecer um diferencial que coloque sua empresa a frente da concorrência então inove. Não sabe como começar, o livro dá ótimos motivos para você deixar suas preocupações de lado e partir para incorporação do design thinking à cultura organizacional da sua empresa.

    #2-Design Emocional – Donald A. Norman

    quais as potencialidades do design

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    Partindo do princípio dos três tipos de design – o visceral, o comportamental e o reflexivo -, o Donald A. Norman define o que é o ‘Design emocional’ – que intitula o livro -, estética que nos repulsa ou atrai a determinado produto. Utilizando exemplos que fazem parte do dia-a-dia da maioria das pessoas, como a interação com computadores, a produção e o uso de fotografias e os objetos comprados em viagens, o autor explora a grande dúvida que aflige as pessoas – saber se as coisas bonitas realmente funcionam melhor do que as feias.

    #3-Design para o mundo real – Victor Papanek

    Victor Papanek

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    Difícil de encontrar em português. Talvêz se encontre a sua versão em espanhol, mas este livro de Victor Papanek, desde que apareceu a 25 anos atrás, se tornou um clássico. É o livro mais lido hoje em dia sobre design. Victor examina as tentativas do design combater a mediocridade, insegurança, falta de utilidade das coisas, mas propondo o necessário para a sensibilidade e responsabilidade para o projeto de design.

    #4-Design Thinking – Tim Brown
    Livro essencial sobre o design praticado nos escritorios da IDEO

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    Este livro introduz a ideia de Design Thinking, um processo colaborativo que usa a sensibilidade e a técnica criativa para suprir as necessidades das pessoas não só com o que é tecnicamente visível, mas com uma estratégia de negócios viável.
    Em resumo, o Design Thinking converte necessidade em demanda.

    É uma abordagem centrada no aspecto humano destinada a resolver problemas e ajudar pessoas e organizações a serem mais inovadoras e criativas.
    Escrito numa linguagem leve e embasada, este não é um livro de designers para designers, e sim uma obra para líderes criativos que estão sempre em busca de alternativas viáveis, tanto funcional quanto financeiramente, para os negócios e para a sociedade.

    Neste livro, Tim Brown, CEO da celebrada empresa de inovação e design IDEO, nos apresenta o design thinking.
    O design não se limita a criar objetos elegantes ou embelezar o mundo a nosso redor.
    Os melhores designers compatibilizam a exigência com a utilidade, as restrições com a possibilidade e a necessidade com a demanda.

    #5-Design do dia-a-dia – Donald A. Norman
    Livro classico para os estudantes de design

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    Por que alguns produtos satisfazem os consumidores, enquanto outros os deixam completamente frustrados? Em O design do dia a dia, o especialista em usabilidade Donald A. Norman analisa profundamente essa questão, mostrando que a dificuldade em manipular certos produtos e entender seu funcionamento não é causada pela incapacidade do usuário, mas sim por uma falha no design do que foi fabricado. Para o autor, design é mais do que dar uma bela aparência a alguma coisa: é um ato de comunicação, que transmite a essência da operação do objeto e implica o conhecimento do público para o qual ele foi criado. Ao longo dos capítulos, Donald A. Norman dá exemplos de produtos adequados e inadequados, além de mostrar de que forma o excesso de tecnologia pode comprometer a facilidade de utilização do que foi fabricado. Ele também ressalta a importância do poder de observação. Sabendo olhar com atenção a si mesma e aos outros, cada pessoa se torna capaz de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população em geral. Um observador cuidadoso consegue identificar as falhas de cada artigo ou serviço e apontar possíveis soluções para os problemas. Segundo o autor, um bom design reúne prazer estético, arte e criatividade, sem deixar de ser fácil de operar e de usar. As dicas, análises e considerações reunidas em O design do dia a dia tornam sua leitura interessante não só para quem trabalha com a fabricação de produtos, mas para todos nós, que diariamente temos que lidar com as engenhocas criadas por nossos semelhantes.

  • Como Assim, Design?

    Como Assim, Design?

    O que é design? Como estudante de design, esta é uma pergunta que escuto com frequência, e tenho certeza você já se fez.

    Não se engane pelo tamanho da palavra. Design não é tão simples de explicar. Para começar, design é uma palavra que não tem tradução direta para o português. Não, design não significa desenho. A origem desta palavra tem relação com ‘significado’ (Sign, em inglês) algo mais como ‘designar’, ‘dar significado’.

    Já é um conceito interessante e revelador, até filosófico, mas neste momento gostaria de permanecer na camada mais prática, que venha a lhe dar uma boa idéia de por que cargas d’agua o nome deste profissional, dia ou outro, aparecerá rondando seu negócio.

    Grandes empresas já consideram seus departamentos de design como estratégicos. O designer utiliza de criatividade e outras ferramentas para lidar com o projeto das coisas e serviços que usamos e interagimos todos os dias. Ele concebe significados, usos, funções e até a forma estética de objetos.

    A placa de trânsito, eletrônicos, o sapato em seus pés, e até o fluxo de atendimento no seu banco. Todas estas coisas tem em comum um aspecto: Foram feitas para se relacionar com pessoas. E você interage com elas, por bem ou por mau. Durante nosso dia nos relacionamos com objetos e serviços de toda natureza. Alguns nos ajudam muito, outros nem tanto. E podemos dizer sem exageros que nossas melhores experiências de uso são na verdade fruto de bons projetos de design. Quando este sucesso é obtido de forma intencional, sabemos que se valeram de uma das mais importantes características do processo de design: A empatia – se colocar no lugar do outro.

    IDEO MOUSE

    Aqui sem demagogias, trata-se da capacidade do projetista vestir-se na pele do outro para enxergar as suas necessidades que direcionam e motivam o projeto. A empatia é a meu ver a “pedra filosofal” do designer. É uma habilidade que dificilmente nasce pronta no indivíduo, pois é diferente daquela empatia, virtude da alma, que desejamos a todos os seres humanos. Estamos falando de uma mistura de competências técnicas, capacidade de observação, experiência e repertório, que pelo trabalho do designer, transformam aquilo que seria um mero objeto, em um canal de comunicação com outra pessoa. Este é o diferencial deste profissional, que projeta observando aspectos culturais, ergonômicos, psicológicos, normativos, para obter a melhor conexão com o usuário.

    Quando o design surgiu, veio resolver uma necessidade industrial de fabricação de objetos, uma demanda cada vez maior e desafiadora. Mas sempre surgem problemas novos. Hoje departamentos de design são considerados estratégicos. Já vemos designers auxiliando departamentos a aplicarem ações dentro de grandes empresas.

    Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

    Isto se deve a percepção que o método de solução de problemas que este profissional domina, pode ser empregado a outros campos do conhecimento. Por este motivo empresas que buscam inovação e processos melhores, empregam designers em diversas áreas do seu negócio, por reconhecer que este pode auxiliar principalmente no projeto de experiências melhores tanto para os clientes externos como para os internos.

    O que achou? Nos próximos artigos pretendo detalhar melhor o trabalho do designer. Gostaria de conhecer melhor algum aspecto? Deixe nos comentários!